Com certeza você já viu ou até utilizou esse elemento vazado.
Produto tipicamente brasileiro, a idéia do cobogó nasceu em Recife por volta dos anos 30.
Dois comerciantes e um engenheiro se juntaram para pensar numa solução simples e barata para conseguir uma ventilação melhor para casas e edifícios comerciais.
Inspirados pelos chamados muxarabis (uma treliça de madeira de origem árabe usada em janelas) resolveram vazar as paredes de cimento.
Antevendo que essa idéia simples seria uma solução certeira para o clima quente e úmido do nordeste, os três amigos resolveram patenteá-la.
Escolheram reunir as duas primeiras letras do sobrenome de cada um: COimbra, BOeckann, GOis.
Assim nasceu o cobogó, genuinamente brasileiro e adequado ao nosso clima.
Rapidamente o uso do cobogó espalhou-se por outras cidades do nordeste e também para os mais diferentes lugares do Brasil.
Permitindo a entrada de ar e luz, sem tirar a privacidade, foi largamente usado nas décadas de 40 e 50, em edificações e fachadas, tanto em construções simples como nas mais sofisticadas.
O cobogó foi um dos elementos mais utilizados na construção de Brasilia.
Na década de 70 caiu em desuso e os imóveis que usavam elementos vazados foram até depreciados.
Mas nada como o passar do tempo. De alguns anos para cá, o cobogó foi redescoberto por arquitetos e designers de interiores.
A indústria começou a oferecer as mais variadas versões de formatos, cores e materiais
Para a decoração de interiores esse elemento consegue trazer luminosidade, ventilação e setorização de ambientes.
Ícone da arquitetura moderna, o cobogó é um patrimônio cultural do Brasil.
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Até o próximo artigo.